quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CHIP DA BOLA

Fifa defende chip na bola depois da Copa do Mundo, mas acordo depende da CBF

Jerôme Valcke jogou para José Maria Marin para acabar com lances polêmicos na linha do gol

Do R7
Auxiliar não validou gol do Vasco contra o Flamengo no Maracanã Brunno Dantas/Gazeta Press
Inglaterra teve um gol não marcado na Copa do Mundo 2010 Cameron Spencer/Getty Images
A Copa 2014 não deve registrar lances polêmicos como o do clássico entre Flamengo e Vasco, no último domingo (16), pelo Campeonato Carioca, no Maracanã. O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, confirmou o uso de chips para detectar se a bola cruzou a linha de gol no Mundial. Daí a transferir a tecnologia para o Campeonato Brasileiro é outra história.

Valcke não culpou os auxiliares pelo erro no clássico (a bola cruzou 33 centímetros na falta batida pelo vascaíno Douglas) e disse que o legado da tecnologia depende de um acordo financeiro entre a empresa responsável pelo equipamento e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Campeonato Alemão e o Campeonato Inglês já utilizam chips na bola para confirmar a marcação do gol.

— Não tem como o olho humano enxergar se a bola está dentro ou fora do gol na velocidade em que ela vem. A única forma de dar essa informação se foi gol ou não é pela tecnologia. Essa tecnologia será instalada nos estádios, mas o custo depende de um acordo e uma discussão privada entre o presidente Marin e a empresa que fornece o sistema. A bola está com eles.

Com um chip instalado na bola e sensores nas traves, um dispositivo emite um sinal sonoro no relógio do árbitro e dos assistentes toda vez que a bola cruzar o plano de gol. A tecnologia foi usada pela primeira vez no Mundial de Clubes de 2012. Antes disso, a própria Copa do Mundo já havia sofrido com erros grotescos de arbitragem. No último deles, a Inglaterra deixou de ter um gol marcado contra a Alemanha, na Copa 2010, na África do Sul.

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