segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A MARCHA QUE MUNDO NÃO PODE ESQUECER

Libertação de Auschwitz
 
Este mês se completam 70 anos da libertação de Auschwitz, símbolo do Holocausto e das atrocidades cometidas pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Mas antes da liberdade, uma última tortura esperava os prisioneiros.
 
Sem tempo a perder, os nazistas obrigaram cerca de 60 mil prisioneiros a marchar para a cidade vizinha de Wodzisław Śląski - Loslau, em alemão -, no coração do Terceiro Reich nazista, para que continuassem a servir como mão de obra.
4 dias foi a duração da viagem
A sangrenta ofensiva soviética de Vistula-Oder havia começado em 12 de janeiro de 1945. 
Alarmados, os oficiais nazistas adiantaram os planos de evacuação campos e subcampos próximos. Para ocultar a realidade dos "campos de trabalho" das forças aliadas, os nazistas também queimaram documentos com os registros dos prisioneiros, além de desmontar e dinamitar as câmaras de gás. 
Em 17 de janeiro, começaram a partir as primeiras colunas de prisioneiros. 
Durante a marcha, que ocorreu em pleno inverno, eles percorreram caminhos acidentados e tiveram poucos momentos de descanso, dormindo ao relento no chão gelado.
56.000 prisioneiros 
Era um número ínfimo diante da imensa quantidade de pessoas que foram deportadas para Auschwitz a partir da primavera de 1940.
marcha-da-morte
Crédito: Wikimedia
Em meados de 1944, cerca de 65.000 prisioneiros foram transferidos para outras unidades industriais do Terceiro Reich, reduzindo o total de presos à metade. 
Até então, Auschwitz era um dos maiores campos de trabalho da indústria alemã - era dividido em 28 subcampos e tinha três campos independentes. Os presos que não foram selecionados para o extermínio imediato eram enviados para trabalhar em fábricas de armamentos, minas de carvão e outros empreendimentos nazistas.
 Leia mais
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário