Estado Islâmico pede mulher-bomba em troca de refém japonês; saiba quem é ela
PorA iraquiana Sajida Mubarak Atrous al-Rishawi, de cerca de 40 anos, está presa na Jordânia desde 2005 por terrorismo
Em um áudio enviado à família de Kenji Goto, um
dos reféns japoneses do Estado Islâmico, ele afirma que não será morto
se Sajida al-Rishawi for libertada pelas autoridades da Jordânia.
O segundo refém japonês, Haruna Yukawa, aparece decapitado em um vídeo, considerado "provavelmente autêntico" pelo governo japonês. O Japão negocia a libertação de Goto.
Sajida
Mubarak Atrous al-Rishawi é uma iraquiana, de cerca de 40 anos, que
falhou ao tentar fazer um ataque suicida a bomba em um hotel da capital
da Jordânia em 2005. Ela está presa no país e foi sentenciada à morte.
A ação no hotel Raddison era parte de uma série de três ataques a hotéis de Amã que mataram ao todo 60 pessoas.Ela vestia um cinto de bombas e deveria explodir durante uma cerimônia de casamento, segundo informações do jornal Independent. Al-Rishawi e seu marido Ali Hussei Ali al-Shammari invadiram o hotel Raddison, mas apenas ele acionou suas bombas. 38 pessoas morreram na ocasião.
De acordo com o jornal The Guardian, em 2005, Al-Rishawi disse em uma entrevista a uma rede de televisão da Jordânia em uma aparente confissão: "Meu marido executou o ataque. Eu tentei detonar e falhei. As pessoas saíram correndo e eu fugi correndo com elas".
Desde então, al-Rishawi está presa e foi condenada à morte, mas recorreu à sentença.
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