A
presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo,
Osasco e Região, Juvandia Moreira, disse que a greve dos bancários, a
ser iniciada na quinta-feira (19), terá como foco a paralisação dos
centros administrativos dos bancos. "Precisamos que o cliente entenda
por que estamos em greve. Vamos priorizar os centros administrativos, e
não as agências. Os caixas eletrônicos, por exemplo, irão funcionar",
afirmou.
No entanto, segundo a sindicalista, por um dia,
nesta quinta-feira (19), as ações estarão inicialmente centralizadas
nas agências bancárias.
De acordo com Juvandia, mais da metade dos cerca de 140
mil bancários trabalha em centros administrativos, onde são realizados
serviços relacionados a câmbio e corretagem, entre outros. A
sindicalista disse que é possível que, a partir do segundo dia de greve,
na sexta-feira, algumas agências voltem a abrir. "Alguns bancários de
bancos privados temem represálias."Os bancários reivindicam reajuste de 11,93%, sendo 5% de aumento real. Os bancos oferecem 6,1% de reajuste. Frente a essa proposta, assembleias realizadas no dia 12 definiram greve a partir desta quinta-feira por tempo indeterminado.
Segundo Juvandia, o sindicato ainda espera algum posicionamento da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com nova proposta.
A presidente do sindicato afirmou que os seis maiores bancos brasileiros - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e HSBC – empregam a maior parte dos trabalhadores do setor. No ano passado, a greve dos bancários se estendeu por nove dias e obteve ganho real de 2%.
FONTE: IG
Nenhum comentário:
Postar um comentário