Formada pela Universidade de São Paulo, na década de 70 trabalhou na Cecap (Caixa Estadual de Casas para o Povo) em São Paulo.[1] Zélia foi a primeira, e até agora a única mulher a ocupar o cargo de ministra da Fazenda, empossada em 15 de março de 1990 na posse de seu primo Fernando Collor na Presidência e deixou o ministério em 10 de maio de 1991. Zélia foi a mentora intelectual do Plano Collor, adotado pelo então presidente Collor; foram nomeados por Zélia os economistas Antônio Kandir e Ibrahim Eris.
Com Zélia Cardoso de Mello, o Brasil conheceu uma época de mudanças, marcando "uma revolução" [2] em vários níveis da administração pública e na macroeconomia: privatização, abrindo-se pela primeira vez às importações, modernização industrial e tecnológica, redução da dívida do setor público, controle da hiperinflação e uma explosão na demanda.[3][4] O Plano Collor foi seguido pelos governos sucessores como por exemplo na esfera das privatizações; durante o Governo FHC: o valor de mercado da Vale do Rio Doce, era de R$ 8 bilhões em 1996 e, uma década depois, vale mais de R$ 160 bilhões. A Embraernem surgia entre as empresas com maior valor de mercado e, hoje, é avaliada em R$ 17 bilhões e a terceira maior fabricante de jatos do mundo.[5].
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