domingo, 9 de fevereiro de 2014

EDUCAÇÃO : NA CHINA

Pais mandam crianças de até 3 anos para internatos na China

Instituições tiveram pico nos anos 1990, quando filhos em internatos começaram a ser vistos como sinal de statusFamília acima de tudo

Na cultura tradicional chinesa, a família vem acima de tudo,
então como o fenômeno do bebê em internato pode ser explicado?

Segundo Xu Jing, diretor-executivo do jardim de infância
Kangqiao, em Xangai, afiliado ao Instituto de Bem-Estar da China, há algumas
razões para isso.

— Algumas pessoas acham que é bom para as crianças porque ajuda
a promover independência. Outros pais não têm tempo ou energia para cuidar de
seus filhos. Além disso, na cultura chinesa tradicional muitos avós vivem com a
família, e (por conta da política chinesa de filho único), às vezes há quatro
avós, dois pais e apenas uma criança numa casa. Alguns pais temem que os avós
vão mimar as crianças, então eles as mandam para cá. 

 

O pai de Kelly, Jamie, é um consultor de investimentos, e a mãe
não trabalha. Como parte da elite econômica da China, eles são capazes de pagar
as mensalidades de cerca de R$ 2.250.

— Fizemos muitas pesquisas e descobrimos que os jardins de
infância em internato beneficiam as crianças extrovertidas. Eles as ajudam a se
tornar mais independentes e a ter melhores habilidades para a vida. Nossa Kelly
era um bebê muito alegre que gostava de ter seu próprio espaço, então a
mandamos para um teste. E então perguntamos se ela queria ficar no internato, e
ela disse que sim.Os olhos de Jamie se enchem de lágrimas quando questionado se
sente falta de sua filha.

— No começo, sentíamos muito a sua falta. Mas achamos que, como
o mundo está se tornando mais global, cedo ou tarde ela vai sair de casa. Nós a
deixamos sair antes para ajudá-la a se tornar mais independente e ser capaz de
sobreviver em sociedade. Mas adoramos o tempo que passamos com ela.
Da BBC Brasil 
Laços familiares são extremamente importantes na China, mas milhares de pais chineses ainda enviam crianças de até três anos de idade para estudarem em internatos.

Kelly Jiang, de quatro anos, é uma dessas crianças. "Tchau, mamãe e papai", balbucia a menina, quase sem olhar para trás, enquanto saltita em sua classe, com seus pais a poucos passos de distância.

Enquanto os pais se despedem, ela já está conversando alegremente com sua professora e seus colegas de classe.

Não há choro, abraços nem longos adeuses, o que é bastante impressionante, já que Kelly não verá ou falará com sua mãe ou seu pai por mais quatro dias.

Kelly é uma de dezenas de crianças de três e quatro anos enviadas para esta creche em sistema de internato em Xangai.

Da manhã de segunda-feira à tarde de sexta ela e seus colegas de classe brincam, aprendem, comem e dormem em sua classe pintada com cores claras e seu dormitório anexo, e vão para casa somente aos fins de semana.

E eles não estão sozinhos. Há outros internatos semelhantes em Xangai, Pequim e outras grandes cidades chinesas. Não há dados oficiais, mas estima-se que o número de crianças de até quatro anos em sistema de internato cheguem a milhares em todo o país.
Foto: BBC
Da BBC Brasil 
Laços familiares são extremamente importantes na China, mas milhares de pais chineses ainda enviam crianças de até três anos de idade para estudarem em internatos.

Kelly Jiang, de quatro anos, é uma dessas crianças. "Tchau, mamãe e papai", balbucia a menina, quase sem olhar para trás, enquanto saltita em sua classe, com seus pais a poucos passos de distância.

Enquanto os pais se despedem, ela já está conversando alegremente com sua professora e seus colegas de classe.

Não há choro, abraços nem longos adeuses, o que é bastante impressionante, já que Kelly não verá ou falará com sua mãe ou seu pai por mais quatro dias.

Kelly é uma de dezenas de crianças de três e quatro anos enviadas para esta creche em sistema de internato em Xangai.

Da manhã de segunda-feira à tarde de sexta ela e seus colegas de classe brincam, aprendem, comem e dormem em sua classe pintada com cores claras e seu dormitório anexo, e vão para casa somente aos fins de semana.

E eles não estão sozinhos. Há outros internatos semelhantes em Xangai, Pequim e outras grandes cidades chinesas. Não há dados oficiais, mas estima-se que o número de crianças de até quatro anos em sistema de internato cheguem a milhares em todo o país.
Foto: BBC

Da BBC Brasil 
Laços familiares são extremamente importantes na China, mas milhares de pais chineses ainda enviam crianças de até três anos de idade para estudarem em internatos.

Kelly Jiang, de quatro anos, é uma dessas crianças. "Tchau, mamãe e papai", balbucia a menina, quase sem olhar para trás, enquanto saltita em sua classe, com seus pais a poucos passos de distância.

Enquanto os pais se despedem, ela já está conversando alegremente com sua professora e seus colegas de classe.

Não há choro, abraços nem longos adeuses, o que é bastante impressionante, já que Kelly não verá ou falará com sua mãe ou seu pai por mais quatro dias.

Kelly é uma de dezenas de crianças de três e quatro anos enviadas para esta creche em sistema de internato em Xangai.

Da manhã de segunda-feira à tarde de sexta ela e seus colegas de classe brincam, aprendem, comem e dormem em sua classe pintada com cores claras e seu dormitório anexo, e vão para casa somente aos fins de semana.

E eles não estão sozinhos. Há outros internatos semelhantes em Xangai, Pequim e outras grandes cidades chinesas. Não há dados oficiais, mas estima-se que o número de crianças de até quatro anos em sistema de internato cheguem a milhares em todo o país.
Foto: BBC

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