terça-feira, 18 de novembro de 2014

WhatsApp vira alvo de hackers

Com popularidade, WhatsApp vira alvo de hackers; veja como se proteger

Larissa Leiros Baroni
Do UOL, em São Paulo
  • Arte/UOL
Com a expansão do WhatsApp --que tem ganhado em média 25 milhões de novos usuários por mês, segundo levantamento da própria empresa--, o aplicativo tem virado um dos principais alvos dos invasores de smartphones. É o que aponta Rovercy de Oliveira, especialista em segurança da informação da consultora Real Protect.
"Toda a ferramenta que é muito utilizada acaba chamando a atenção dos usuários maliciosos e não é diferente com o WhatsApp", diz Oliveira, que destaca a importância do 'bom uso' da ferramenta e da 'proteção' do smartphone para que você não seja pego por esse tipo de vetor cada vez mais utilizados pelos hackers. "É uma questão de educação digital", enfatiza.
Veja abaixo sete dicas que vão ajudá-lo a manter seu WhatsApp seguro, seu smartphone e, consequentemente, todas as senhas e informações pessoais armazenadas no dispositivo móvel, que se caírem nas mãos erradas podem causar um verdadeiro estrago.

1. Instale e mantenha atualizado um antivírus

Para se proteger de possíveis invasores, o primeiro passo, de acordo com Oliveira, é instalar e manter atualizado um antivírus, que desde que os celulares adotaram as funções de um computador, se faz cada vez mais necessário. "O mercado possui ótimas opções gratuitas e pagas, tanto para Android quanto para iOS", afirma o especialista.
A medida, segundo ele, ajudará o usuário a manter seu celular seguro contra invasões como vírus, trojans (programas maliciosos que entram no computador e criam uma porta para uma possível invasão), vulnerabilidades no sistema, adwares (programa que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão), spywares (programas automáticos que recolhem informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e os transmitem) e outras pragas virtuais.
Ter um antivírus não significa, porém, que não será preciso tomar os demais cuidados de segurança. "Por melhor que seja o antivírus, ele não detecta 100% das ameaças. Como eles analisam comportamentos e/ou assinaturas, acabam não detectando novas ameaças ou comportamentos que, incialmente, não se demostram maliciosos", explica Oliveira.

2. Apague periodicamente as conversas

Não transforme o seu WhatsApp em um arquivo de sua vida. O ideal, conforme orientação de Oliveira, é que as conversas sejam apagadas periodicamente. Ainda que o aplicativo de bate-papo salve automaticamente no celular as fotos e vídeos visualizados na tela, é possível --e bastante recomendado-- que a opção seja desabilitada.
Também é recomendado que informações sigilosas, tais como senhas e dados bancários, não sejam transmitidas pela ferramenta, mesmo que para pessoas confiáveis. "Quem te garante que o celular desse amigo é seguro?", questiona o Oliveira. Quando necessário passar esse tipo de dados, opte por um telefonema. "Mas, se o WhatsApp for a única solução, lembre-se de apagar o histórico e pedir que o receptor faça o mesmo."

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