sábado, 1 de outubro de 2016

DETECTOR DE VIDA: DISPOSITIVO EVITA SER ENTERRADO VIVO

Um dispositivo exclusivo, patenteado pelo Cemitério Vertical de Curitiba, detecta se uma pessoa foi enterrada viva e viabiliza meios para salvá-la. O “detector de vida” tem um sensor, que é acionado se o corpo não entra em decomposição, e possui uma tubulação que leva o oxigênio para dentro da urna mortuária.
“Essa ideia surgiu do meu amigo Nelson Fernandes, que ficou preocupado com o caso do ator Sérgio Cardoso, que supostamente sofria de catalepsia, uma doença em que os sinais de vida ficam muito reduzidos, a ponto de acharem que ele havia morrido”, contou o diretor do Cemitério Vertical, Carlos Camargo, em entrevista ao radialista Geovane Barreiro durante o Jornal da Banda B 2ª Edição desta quinta-feira (29), reproduzida pelo portal Banda B.
Fernandes se aprofundou no assunto por meio da obra “Os Enterrados Vivos”, de Peron-Autret. “A partir daí ele fez uma pesquisa, que indicou que de cada 100 pessoas, quatro eram enterradas vivas. Por isso, pensamos em desenvolver um mecanismo para ter certeza do óbito e dar mais conforto às famílias”, relatou Carlos Camargo.
O diretor do cemitério detalhou ainda que o sensor ‘enche’ com os gases que saem dos cadáveres quando estão em decomposição. Se há possibilidade de vida, o sistema fica vazio e não se mexe. Uma sirene, então, é ativada para avisar os responsáveis pelo cemitério. 

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