terça-feira, 17 de setembro de 2013

HOLOCAUSTO BRASILEIRO

 Era um campo de concentração, diz 1º jornalista a ver o ‘holocausto brasileiro’

Reportagem de Hiram Firmino, em 1979, impulsionou fim dos horrores no manicômio de Barbacena, em Minas

“Crianças pelo chão, entre moscas. Nenhum brinquedo, um psiquiatra qualquer. Pessoas aleijadas, arrastando-se pelo chão, feito bicho. Agrupadas para não serem pisoteadas, na hora da comida. Esperando a maca, a liberdade somente possível através da morte. Um asilo medieval, de pedra e barras de ferro. Úmido, frio e indesejável. Celas e eletrochoques, e todas as torturas médicas. Nenhuma assistência ou calor humano. Como em um campo de concentração”.
Foi em 1979, um ano após a revogação do AI-5 (Ato Institucional número 5), que um jornalista conseguiu entrar pela primeira vez no Hospital Colônia, o manicômio de Barbacena, em Minas Gerais. A cena acima foi descrita à época pelo então jornalista do jornal "O Estado de Minas" Hiram Firmino.
Holocausto brasileiro: 60 mil morreram em manicômio de Minas Gerais
Apesar da surpresa do repórter, a situação fazia parte do cotidiano do Colônia havia bastante tempo. O manicômio foi inaugurado em 1903. A barbárie começou a partir de 1930, quando pessoas passaram a ser internadas sem ter sintomas de loucura ou insanidade. Delegados, coronéis e pessoas influentes na sociedade daquele tempo usavam o poder para mandar desafetos, gays, negros para serem internados no hospício.

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