Uma semana após livrar Donadon, Câmara aprova fim do voto secreto
Aprovação unânime é uma resposta à má repercussão da decisão que manteve o mandato do deputado, preso em Brasília; texto agora segue para o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade nesta
terça-feira (3), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que acaba com o voto secreto em todas as situações. Foram 452
votos favoráveis. O texto agora segue para o Senado, onde também precisa
ser votado em dois turnos. A medida, se aprovada, vale não só para
Câmara e Senado, mas também para Assembleias estaduais e Câmaras
municipais.
A aprovação é uma resposta à má repercussão da decisão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos pelo STF e preso em Brasília.
Alves ressaltou que é hora de dar uma resposta "não só à opinião pública", mas também aos eleitores. "É bom a pressão popular não ser genérica, são nossos eleitores que nos elegeram para termos essa postura. Então, mobilizar o representante, é o que estamos fazendo. Estamos há 7 anos (com a PEC 349) semi arquivada e hoje estamos trazendo de volta", comemorou
Com Agência Câmara
A aprovação é uma resposta à má repercussão da decisão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos pelo STF e preso em Brasília.
Antes da votação, o presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, afirmou que a PEC era uma resposta à sociedade
após a manutenção do mandato do parlamentar. Alves disse que, em seus 42
anos como deputado federal, não viu um dano maior à imagem do
Parlamento do que a não cassação de Donadon
. O parlamentar foi condenado por formação de quadrilha e peculato por
participar de esquema de desvio da Assembleia Legislativa de Rondônia.
"Em 42 anos, vi esta Casa se levantar, se agachar, se
respeitar e não se respeitar, mas posso afirmar, sem sombra de dúvida,
que não vi um dano maior à sua história do que o ocorrido na noite
fatídica de quarta passada. Não quero acusar ninguém, o mea culpa vale
para todos", disse Alves. "Nesta noite se constrói uma resposta que não
pode demorar. Que cada parlamentar assuma seu voto, sua decisão e sua
consciência nessas questões", afirmou.Alves ressaltou que é hora de dar uma resposta "não só à opinião pública", mas também aos eleitores. "É bom a pressão popular não ser genérica, são nossos eleitores que nos elegeram para termos essa postura. Então, mobilizar o representante, é o que estamos fazendo. Estamos há 7 anos (com a PEC 349) semi arquivada e hoje estamos trazendo de volta", comemorou
Com Agência Câmara
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