sexta-feira, 20 de novembro de 2015

CASOS DE MICROCELAFIA NO NORDESTE RELACIONADO AO ZIKA VIRUS

Vivendo um surto inédito de microcefalia provavelmente relacionado ao zika vírus, os Estados do Nordeste sofrem há pelo menos três meses à espera dos larvicidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da febre chykungunya e do zika.
O inseticida é enviado pelo governo federal e é colocado em reservatórios de água para evitar o surgimento da larva que dá origem ao mosquito.
O Nordeste registrou este ano 399 casos de microcefalia. Na terça-feira (17), o ministério confirmou a presença de zika vírus em duas gestantes da Paraíba que estão com bebês no útero já diagnosticados com microcefalia. "É altamente provável que as duas coisas estejam ligadas", disse o diretor do departamento de vigilância das doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
O UOL apurou que a situação atinge os nove Estados da região. O larvicida piroxisen é enviado pelo Ministério da Saúde aos Estados, que por sua vez repassam aos municípios, de acordo com suas necessidades –é das prefeituras a responsabilidade do controle de endemias. Os municípios são proibidos de comprarem diretamente o produto e têm de esperar o envio do produto pelo governo federal.
A falta de larvicida se torna ainda mais grave nos municípios do semiárido que enfrentam a pior seca dos últimos 50 anos. Nessas cidades, os moradores acumulam água em casa por conta da deficiência no abastecimento, o que aumenta as fontes de criação do mosquito.
Há casos como o do município de Ouro Branco, no sertão de Alagoas, onde o alto índice das doenças transmitidas pelo mosquito levou a prefeitura a decretar emergência. Segundo a prefeitura, há 90 dias a cidade está sem o larvicida é impedido de fazer o trabalho na casa dos moradores.

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